Codinomes: obra conta história de homenageados com nomes simbólicos
28 de outubro de 2024
V.M. Maurício Bastos de Freitas, ao lado de comitiva da Loja “Gaúchos Templários”, presenteou o Grão-Mestre Celito Cristofoli com exemplar. “Nos idos tempos em que a Maçonaria era uma associação perseguida, tornou-se comum aos seus membros utilizarem-se de um codinome como proteção de suas identidades”, destacou o Ir. Léo Ribeiro.
No dia 24 de outubro o Grão-Mestre Celito Cristofioli recepcionou o Venerável-Mestre da Loja “Gaúchos Templários”, Ir. Maurício Bastos de Freitas, que esteve acompanhado pelo ex-Venerável-Mestre Léo Ribeiro de Souza e pelo Ir. Jean Kirchoff.
Na pauta, a apresentação do livro Codinomes, que traz textos dos Obreiros da Loja “Gaúchos Templários” sobre os homenageados por seus nomes simbólicos.
O poeta Ir. Léo Ribeiro, ex-Venerável-Mestre da Loja e diretor cultural do Piquete Fraternidade Gaúcha, apresentou a obra, destacando o trabalho de preservação cultural realizado pela Oficina temática, sem perder de vista os preceitos maçônicos.
“Nos idos tempos em que a Maçonaria era uma associação perseguida, tornou-se comum aos seus membros utilizarem-se de um codinome como proteção de suas identidades.
Na Revolução Farroupilha, que sofreu forte influência da Ordem Maçônica, os Irmãos também valeram-se desta designação especial em suas reuniões ocorridas nos entremeios dos conflitos. O próprio comandante farrapo Bento Gonçalves da Silva era conhecido por Sucre, em homenagem ao general venezuelano Antonio José de Sucre.
No seu viés de preservação da nossa cultura regional, os integrantes da Loja Maçônica Gaúchos Templários optaram por adotar codinomes relacionados a personagens marcantes deste decênio épico que foi a Guerra dos Farrapos.
Mas foram além.
Cada Obreiro da GGTT dedicou-se a um trabalho de pesquisa de seu respectivo codinome resultando neste livro de real significado histórico.
Parabéns a esta irmandade Maçônica de bota e bombacha por mais uma iniciativa diferenciada sem jamais desviar dos preceitos da nossa Arte Real.” | Ir. Léo Ribeiro de Souza.
A Loja realiza suas reuniões às terças-feiras, no Templo Mal. Augusto César da Silva, no Centro Templário do GORGS (Rua Quatro Jacós, 75 – Porto Alegre), trabalhando no R.E.A.A..
Foto: Irineu Filho
Capa do livro: Léo Ribeiro
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